quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Faltou um divã para FHC?

Deve ter sido muito doloroso para o “príncipe uspiano” descobrir que a sociedade nova não só estava com Lula como, após seis anos de governo, continua a apoiá-lo. Como nunca antes na história desse país.
Gilson Caroni Filho


No dia em que saem mais duas pesquisas dando conta da aprovação recorde do governo e do aumento da popularidade do presidente, o que deve calar mais fundo na oposição é a lembrança do passado recente. E o quanto os seis anos de governo petista representaram de ruptura com ele. Das prioridades internas, com ênfase no mercado interno e nas políticas redestributivas, à inserção externa soberana e bem orientada, as mudanças foram por demais substantivas para serem ignoradas. Assim, é hora de, no final de 2008, relembrarmos o ocaso de um governo que levou o país à bancarrota.

Vivíamos o ano de 1999. Num quadro de crise de ideologias, de fim de utopias, de aumento de desemprego, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deitava falação sobre as mudanças ocorridas no Brasil. Detectava o surgimento de uma nova sociedade e acreditava que a parte moderna dela iria aderir ao projeto neoliberal. Aquele em que a arquitetura política era vista como defeituosa e as virtudes deveriam ser creditadas aos agentes do mercado, os empreendedores, “heróis” do capitalismo de massa, que deixariam perplexos tanto a esquerda quanto a direita conservadora. Seriam eles "os heróis de nossa gente", filhos do "silêncio" e do "medo da noite".

Correto ao diagnosticar as transformações em curso no país, FHC se equivocava em acreditar que os novos e emergentes setores da sociedade, quando se organizassem efetivamente, apoiariam seu projeto de reformas. Como bem destacou, na época, a cientista política Maria Vitória Benevides, as afirmações de que a crise de representação era algo novo no país e a de que os movimentos sociais, em especial o MST, estavam enfraquecidos eram falácias tão gritantes que deixavam no ar uma impressão de bonapartismo sugerido. O que o ex-presidente insinuava era que o velho não estava com ele, mas o novo só não o apoiava por falta de organicidade. A incapacidade de pensar o país foi a marca do governo tucano.

O cenário era desolador. O ambiente pós-desvalorização ficou confuso. Sem crescimento, não se recuperava o nível de emprego. O desemprego que explodiu em janeiro de 1998 por causa da crise asiática, não dava sinais de reversão. A combinação de queda na renda e desemprego atingia o setor produtivo. O comércio registrava perdas expressivas durante 18 meses. Com vendas fracas, indústria e comércio tendiam a segurar os preços, deixando claro que só com ambiente recessivo o governo tucano conseguia reduzir a taxa de inflação. Diante disso, é possível falar em continuidade de modelo? 

Nesse quadro, os partidos de apoio ao Governo-PSDB, PFL (DEM) e parte expressiva do PMDB - atribuíam à falta de comando do então presidente as disputas e brigas na base aliada. O distanciamento de Fernando Henrique do dia-a-dia da política e a crise econômica minaram sua autoridade, e resultado foi um verdadeiro tiroteio entre os principais políticos desses partidos. Aécio Neves, lembram disso?, se dizia inconformado com o processo de privatização de Furnas. No PFL, a comoção se dava por conta da não nomeação do ex-ministro Luiz Carlos Santos para nenhum cargo, depois de lhe terem prometido a presidência da BR Distribuidora. No PMDB, o desconforto foi causado por uma promessa não cumprida de FHC a Michel Temer de nomear um amigo do ex-presidente da Câmara para a direção da Petrobrás. O acúmulo de ressentimentos sinalizava para uma conclusão melancólica de governo.

 As digressões de Fernando Henrique soavam a alheamento da realidade. Pior, uma fuga dela pelo discurso diletante. A situação se apresentava como nunca antes navegada: a impopularidade do presidente era maior que a do seu Governo, o real se contaminava com tudo isso e a bloco de poder contemplava a rota de afastamento. E nenhum jornal pensou em chamar um psicanalista para analisar um presidente em seu ocaso. Ou ouvir a população que, ao reprová-lo, mostrava não fugir da realidade. Um Jacob Pinheiro Goldberg para falar em “mecanismos de negação freqüente quando se enfrenta uma situação de impotência".

Afinal, deve ter sido muito doloroso para o “príncipe uspiano” descobrir que a sociedade nova não só estava com Lula como, após seis anos de governo, continua a apoiá-lo. Como nunca antes na história desse país. 

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Observatório da Imprensa.

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4054

PIB brasileiro cresce 6,3% em 12 meses e bate recorde

O aumento de 6,3% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 12 meses, até setembro de 2008, foi a maior taxa acumulada para 12 meses desde o início da série, em 1996, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE). A taxa acumulada em nove meses, de janeiro a setembro (6,4%), também é a maior para o período da série. Soma de todas as riquezas produzidas no País, o PIB cresceu 6,8% no terceiro trimestre de 2008 ante igual trimestre do ano passado e somou R$ 747,3 bilhões. Trata-se do maior aumento trimestral desde o segundo trimestre de 2004.

O resultado do terceiro trimestre veio acima do teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (5,00% a 6,20%) e da mediana de 5,80%. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o PIB aumentou 1,8%, o maior aumento, ante trimestre imediatamente anterior, desde o segundo trimestre de 2005. Neste caso, as expectativas dos analistas variavam de 0,6% a 1,7%, com mediana de 1,30%.

A taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 20,4%, a maior para um terceiro trimestre apurada pelo IBGE desde o início da série, em 2000. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) - que sinaliza os investimentos - aumentou 19,7% no PIB do terceiro trimestre de 2008, ante igual trimestre do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, a FBCF registrou alta de 6,7%.

O cálculo do PIB leva em conta o acompanhamento de pesquisas setoriais que o próprio IBGE realiza ao longo do ano, em áreas como agricultura, indústria, construção civil e transporte. O indicador inclui tanto os gastos do governo quanto os das empresas e famílias. Mede também a riqueza produzida pelas exportações e as importações.
Indústria é destaque
O PIB da indústria, segundo o IBGE, cresceu 7,1% no terceiro trimestre de 2008 ante igual trimestre do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, houve expansão de 2,6%.
Já o PIB da agropecuária registrou variação de 6,4% no terceiro trimestre ante igual período de 2007 e de 1,5% comparativamente ao trimestre imediatamente anterior. Ainda entre os setores pesquisados, o PIB dos Serviços registrou crescimento de 5,9% ante o terceiro trimestre do ano passado e aumento de 1,4% ante o segundo trimestre de 2008.

Consumo
O consumo das famílias aumentou 7,3% no terceiro trimestre de 2008 ante igual trimestre do ano passado. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve expansão de 2,8%.
Já o consumo do governo registrou crescimento de 6,4% no terceiro trimestre ante igual período de 2007 e aumentou 1,5% comparativamente ao segundo trimestre de 2008.

Importações
As exportações aumentaram 2,0% no PIB do terceiro trimestre ante igual período do ano passado. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve queda de 0,6%. As importações aumentaram 22,8% ante igual trimestre do ano passado e 6,4% na comparação com o segundo trimestre de 2008.

IBGE/Agência Estado

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

PIB: Brasil é o único a crescer entre os 20 maiores do mundo

Com expansão 0,6 ponto percentual maior que a do segundo trimestre (de 6,2% para 6,8%), o Brasil foi o único entre as 20 maiores economias (a Turquia divulgará seus dados na semana que vem) que teve avanço maior de julho a setembro do que nos três meses anteriores.

Os Estados Unidos, a maior economia mundial, passaram de avanço de 2,1% no segundo trimestre para 0,7% no terceiro, e o Japão, a segunda maior, nesse mesmo período, saiu de um avanço de 0,7% para uma contração de 0,5%, sempre fazendo a comparação com o mesmo período de 2007.

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, a economia japonesa está em recessão (teve dois trimestres consecutivos de retração), e os EUA se contraíram de julho a setembro – o país está oficialmente em recessão desde dezembro de 2007, segundo os critérios da National Bureau of Economic Research, que considera outros indicadores além do PIB.

Um cenário parecido já tinha acontecido entre abril e junho. Na ocasião, só Brasil, México e Indonésia cresceram mais no segundo trimestre do que no período de janeiro a março – levando em conta os 20 maiores PIBs do mundo. Mas a Indonésia se desacelerou de 6,4% no segundo trimestre para 6,1% nos três meses seguintes, e o México teve o seu menor avanço em cinco anos, de 1,6%.

Brics
O resultado brasileiro do terceiro trimestre também serviu para que o país não tivesse o menor avanço dos Brics (grupo que também conta com a Rússia, a Índia e a China). Agora coube à Rússia, que enfrenta queda de mais de 60% no preço do petróleo, uma das suas principais fontes de renda, o posto de país que menos cresce. O PIB russo cresceu 6,2% no terceiro trimestre, 1,3 ponto percentual menos que entre abril e junho.

A última vez que o Brasil não ficou, pelo menos isoladamente, com o pior resultado entre os Brics foi em 2004, quando o país e a Rússia cresceram 7,8% no segundo trimestre. O crescimento de 6,8% permitiu que o Brasil conseguisse diminuir mais a diferença que o separava dos crescimentos dos demais países emergentes, especialmente China e Índia.

Com o recuo da procura por seus produtos e serviços no exterior e a queda na demanda interna, a China avançou 9% de julho a setembro (a expansão no segundo trimestre foi de 10,1%), e a Índia, 7,6%, 0,3 ponto percentual menos do que entre abril e junho.

O Brasil também foi um dos poucos países da América Latina que continuou se acelerando (o Chile é outro caso – passou de crescimento de 4,5% para 4,8%), mas não é o que mais avança na região.

Fonte: Folha de S.Paulo

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ricardo diz que crescimento do PSB se deve a diálogos com forças políticas divergentes do Estado


O prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), disse, em entrevista exclusiva ao WSCOM Online, que o crescimento do PSB no Estado, nos últimos quatro anos, se deve ao diálogo que o partido vem mantendo com as diversas forças políticas existentes na Paraíba.

“O PSB hoje é um partido estadualizado, que em apenas quatro anos, de 2004 para cá, conseguiu ampliar consideravelmente seus quadros, graças aos entendimentos mantidos com as diversas forças políticas do Estado”, afirmou o prefeito.

A declaração de Coutinho foi feita ao ser indagado sobre o fato de ser tido como uma das caras novas da política paraibana e ao mesmo tempo ser aliado do senador José Maranhão, que é considerado por muitos como conservador.

“Política prevê e necessita de combinações e diálogos para que se tenha condições reais de crescimento. E diálogos se faz com os diferentes, se fosse só com iguais faríamos tudo parte do mesmo partido”, sustentou.

O prefeito também acrescentou que conduzir os destinos de uma cidade como João Pessoa é importante, mas não suficiente, pois é necessária muita habilidade e conversas para contornar as adversidades e obstáculos do processo político. “É claro que João Pessoa serve de referência para a população paraibana como todo, já que é uma cidade que 65% dos habitantes têm raízes em outros municípios. Mas, não é suficiente para agregar forças”, frisou.

Com relação às pretensões de disputar o Governo do Estado em 2010, Coutinho disse que seu primeiro objetivo para os anos seguintes é fazer a sua segunda administração ainda melhor do que a primeira.

“As eleições estaduais de 2010 passam pelo campo das idéias e não diz respeito apenas ao PSB, mas sim a todo o grupo de aliados. Mas, é claro que o PSB terá sua participação, em virtude dos mais de 380 mil votos obtidos no pleito municipal deste ano”, declarou o prefeito.





Cristiano Teixeira
WSCOM Online

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Lula reafirma que vai eleger seu sucessor em 2010

Lula reafirma que vai eleger seu sucessor em 2010 e que nenhum País está mas preparado que o Brasil para enfrentar a crise financeira mundial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta terça-feira (9) que vai eleger seu sucessor nas eleições de 2010. “Também tenho certeza de que vou fazer minha sucessão, e só espero que quem for eleito me convide para vir aqui inaugurar outros trechos da [Ferrovia] Norte-Sul”, disse Lula, ao discursar em Colinas (TO) na inauguração de um trecho da obra.

A declaração de Lula foi uma referência ao ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP), que discursou antes de dele e disse esperar que o presidente eleja um sucessor que dê continuidade às obras do governo. “Que o senhor faça seu sucessor, que pense como Vossa Excelência e trabalhe como Vossa Excelência”, afirmou o senador.

Lula disse que a classe política não conhece o país e lembrou que, quando deputado, criticou o então presidente da República, José Sarney, quanto este falou em construir a Ferrovia Norte-Sul. “Quando Sarney anunciou que construiria a Norte-Sul, eu era deputado e fiz críticas, dizia que [a ferrovia] ia ligar o nada ao nada. Quis Deus que eu fosse eleito presidente para dizer ao Sarney: Vamos fazer a Norte-sul, porque a classe política não conhece o país, conhece seu estado e quem faz campanha também não conhece.”

O presidente ressaltou que entrou em contato com a realidade brasileira ao percorrer o país com as Caravanas da Cidadania, realizadas em campanha política nos anos 90. “Quando terminei as caravanas, vi que eu estava preparado.”

Lula falou também sobre a crise financeira mundial, afirmando que sua geração “tomou vacina contra a crise”, de tanto ter ouvido falar do assunto. Ele reafirmou que o Brasil está preparado para enfrentar a crise e que ela deve ser encarada como uma oportunidade para que, passadas as conseqüências, o país esteja ainda mais fortalecido para retomar o crescimento. “Não tem nenhum país do mundo mais preparado para enfrentar essa crise, com mais estabilidade, temos reservas”, disse.


Confira notícia completa na integra< http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/12/09/materia.2008-12-09.1666592502/view

Agência Brasil

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Mídia absolve FHC mas suspeita de Lula, diz pesquisador

De acordo com o professor da Universidade de Brasília (UnB), David Renault da Silva, “mesmo quando se fala mal do governo do Fernando Henrique, tenta-se preservar sua figura do presidente”


Uma análise sobre a cobertura da imprensa revela que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi tratado com condescendência pela mídia brasileira, ao longo de seus oito anos de mandato. Mais que isso, FHC passou incólume mesmo quando os escândalos batiam à sua porta. A mesma sorte não tem o presidente Lula, sempre retratado com desconfiança pelos principais jornais do país e associado diretamente às denúncias de irregularidade de seu governo.

Essa avaliação é feita pelo professor da Universidade de Brasília (UnB), David Renault da Silva, autor da tese de doutorado Nunca Foi tão Fácil Fazer uma Cruz numa Cédula? — A Era FHC nas Representações da Mídia Impressa. O texto foi publicado no site Congresso em Foco.

“Mesmo quando se fala mal do governo do Fernando Henrique, tenta-se preservar sua figura do presidente”, diz o diretor da Faculdade de Comunicação (FAC) da UnB. “O presidente Lula não adianta dizer que ‘não sabe’. Mas o FHC podia dizer, porque ele era um intelectual. O raciocínio é que ele não se metia nessas coisas menores”.

Segundo Renault, “o Lula, o PT, não é um candidato da imprensa nacional. A grande imprensa nacional não é petista, não tem interesse que o PT se mantenha no poder”.

Jornalista com passagem por cargos de chefia nas principais redações da capital federal e professor universitário há 15 anos, David atribui a “boa vontade” da imprensa brasileira com o tucano a uma espécie de “pacto de elites”. Esse acordo, segundo ele, foi tacitamente construído em 1994 para tentar barrar o favoritismo eleitoral de Lula naquele ano e frear o eventual retrocesso do então recém-lançado Plano Real.


Pai do Real

“Do ponto de vista nacional, as chamadas elites nacionais, as classes econômicas sociais dominantes, não tinham candidato que pudesse fazer frente ao Lula. O Fernando Henrique surgiu um pouco como esse candidato”, analisa David. “E houve um claro apoio da mídia a FHC. Ele foi apontado como o ‘pai do Real’ e sempre ocupou mais espaço no noticiário do que Lula”, observa.

Para concluir seu doutorado, David se debruçou sobre 3 mil notícias de jornais e revistas publicadas entre 1995 e 2002. Ao observar o noticiário político do período, constatou que o presidente não teve sua imagem diretamente associada a escândalos mesmo quando as denúncias resvalavam em seu gabinete.

Como exemplo, ele cita o caso da denúncia de compra de votos para a aprovação da emenda da reeleição e o do envolvimento de autoridades do governo com lobistas para favorecer determinados grupos no leilão das teles. Um grampo telefônico mostrava, inclusive, que o presidente foi consultado sobre o assunto.


Restrições

“Se você pega o balanço final dos dois governos de Fernando Henrique, você percebe que na Era FHC tenta-se preservar a figura do presidente, no sentido de ‘o presidente está fora de escândalos, ele é um homem íntegro’. A Folha de S.Paulo, por exemplo, teve um editorial de primeira página muito significativo que dizia: ‘presidente bom, governo nem tanto’”, lembra Renault.

Para o pesquisador, FHC só teve sua imagem abalada quando, em 1999, em meio a uma crise internacional, alterou a política cambial e afetou os negócios dos grandes veículos de comunicação. “Nessa época, as empresas, inclusive de comunicação, perderam muito dinheiro, pois tinham dívidas e projetos de investimentos em dólar. Todos os jornais que tinham apoio bastante significativo ao presidente parecem romper.”

Mas esse rompimento, segundo ele, não chegou a se concretizar. Em parte, avalia, por causa da resistência da mídia ao PT. “Não vejo, digamos assim, essa condescendência da mídia com Lula que você via com o governo passado. Há sempre uma desconfiança de que pode mudar a qualquer momento. Sempre alerta”, afirma.



quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Tucanos dão exemplo de ética na Paraíba, pense nuns mocinhos direito!

Tucanos dão exemplo de ética na Paraíba

É impressionante como a ética tucana é algo muito especial. Vejam o caso do governador Cássio Cunha Lima, filho de Ronaldo Cunha Lima, que também foi governador do Estado e que como maior legado nos deixou o atentado a tiros que praticou contra Tarcisio Burity, seu antecessor. O Cunha Lima pai entrou num restaurante e deu três tiros à queima roupa em Burity. E ainda continua por aí livrinho da silva.

Seu filho, que eu saiba, ainda não deu tiros em ninguém. Mas fez uma campanha de reeleição onde distribuiu mais de 30 mil cheques de um programa social durante o período eleitoral. O que todos os tribunais estão considerando uso da máquina pública. Por isso, está sendo cassado.

Mas com a ajuda da “ética” direção nacional do seu partido e com um jeitinho aqui e outro ali, tem escapado. Agora mesmo, conseguiu mais uma liminar para se manter no cargo. Além disso, quando achou que estava na “roça”, Cunha Lima (o filho) articulou seus aliados na Assembléia Legislativa e aprovou aumento para boa parte dos servidores. Tudo para inviabilizar o governo de seu sucessor.
Mas, isso está sendo tratado como um problema local. E no limite como notícia. Sem a indignação que costuma invadir a pena de alguns articulistas quando se trata de um petista ou comunista. A indignação seletiva da mídia é algo comovente.


terça-feira, 16 de setembro de 2008

Ricardo fala de seus compromisso com João Pessoa

Em entrevista ao Portal PSB Nacional, o prefeito e candidato à reeleição em João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), afirmou que sua administração, se reeleito, será pautada pela modernização dos instrumentos já construídos, como orçamento democrático e comitês gestores. "Vamos criar, a partir do próximo ano, os conselhos locais de saúde e estimular a convivência entre usuários e profissionais."
Para Coutinho a área da saúde merece aprofundamento. "Construímos junto com o governo federal um hospital de traumatologia ortopedista municipal. Reformamos toda a rede hospitalar de João Pessoa. Mas o nosso grande desafio é humanizar o atendimento. Priorizar os pacientes, usuários e profissionais", declarou.

O prefeito disse, ainda, que a reforma mais importante para o Brasil hoje é a urbana. "Em João Pessoa temos tido experiências fantásticas”, observou

Sobre reeleição, o candidato comentou: "Na minha opinião é um aprofundamento da democracia participativa". O socialista conta com 70% das intenções de voto na capital paraibana, apontou pesquisa do Ibope.

Leia a íntegra da entrevista concedida a jornalista Priscila Rocha, do Portal PSB
Portal PSB: Quais as prioridades do seu programa de governo?
Ricardo Coutinho: Quero dar continuidade àquilo que nós realizamos ao longo desses três anos e meio. Nós ativamos todas as áreas de políticas públicas. Mais uma merece aprofundamento, a saúde, uma área complexa no Brasil. Todos os dias as pessoas enfrentam problemas em todo o país. Nós investimos em João Pessoa cerca de R$ 80 milhões. Mais do que o dobro comparado a 2004. Construímos, junto com o governo federal, um hospital de traumatologia ortopedista municipal e abrimos um outro que estava há mais de dez anos fechado. Reformamos toda a rede hospitalar que, no caso de João Pessoa, tem uma característica diferenciada, pois 60% dos leitos disponíveis na capital são públicos. Isso é um dado interessante em relação ao Brasil. Mas o nosso grande desafio é humanizar o atendimento. Priorizar os pacientes, usuários e profissionais. Na parte de infra-estrutura, nós avançamos muito. Outro aspecto que também vai merecer atenção é a ampliação da nossa política habitacional. Nós estamos com duas mil casas em construção e já entregamos três mil e duzentas. Para a capital, isso é um dado importantíssimo. Nós temos um déficit quantitativo de cerca de 23 mil moradias. Vamos fechar essa gestão com 9 mil moradias entre habitações construídas, entregues, em construção e em contratos assinados para futuras construções. Agora, precisamos aprofundar esse investimento porque estamos em um bom momento. No setor da habitação, as mulheres têm prioridade para lavrar escritura ao invés dos homens. Nós estamos com recursos próprios para criar o programa Bolsa Universidade. Para cada uma das 50 mil famílias cadastradas no Bolsa Família que atingirem o ensino superior, a prefeitura – com recursos próprios – oferecerá ajuda financeira mensal para que o estudante possa se manter. Então educação, saúde e habitação são minhas prioridades.
Portal: As reformas, em particular a urbana, são componentes fundamentais nos programas de governo do PSB. Dentro desse tema, o que o senhor pretende fazer por João Pessoa?

Coutinho: Nós tivemos ao longo desses três anos e meio experimentado o início de um projeto de reforma urbana. Temos um plano diretor que foi votado em 1992 e, durante todos esses anos – até 2005, ele se manteve dentro de uma gaveta. A cidade cresceu desordenadamente. 90% dos instrumentos de gestão existentes no Estatuto das Cidades já existiam em João Pessoa, desde 1992. Mas infelizmente nunca foram colocados em prática porque era um instrumento de transferência de renda. Mas, no meu mandato ativamos todos eles. Delimitamos o perímetro urbano e passamos a tratar cada política pública de forma integrada. Política pública habitacional segue junto com educação, saúde e com ensino infantil. Nós construímos creches e escolas padronizadas nas áreas mais carentes. Hoje acredito que a reforma mais importante para o Brasil é a urbana. Em João Pessoa temos tido experiências fantásticas. Cada contrapartida nossa no investimento habitacional, multiplicamos por três para garantir, por exemplo, habitação com habitabilidade. Essa é uma base importante para o processo de reforma urbana.
Portal: O que os eleitores podem esperar do candidato à reeleição Ricardo Coutinho?

Coutinho: A reeleição, em minha opinião, é um aprofundamento da democracia participativa. Nossa administração será a modernização dos instrumentos já construídos, como orçamento democrático e comitês gestores. Vamos criar, a partir do próximo ano, os conselhos locais de saúde e estimular a convivência entre usuários e profissionais de saúde. Vamos cuidar do caráter público da administração municipal. Isto talvez tenha sido a conquista mais importante da minha gestão, pois anteriormente era completamente privatizada na lógica dos interesses particulares. Durante oito anos, sugaram o povo e nós quebramos isso estabelecendo a impessoalidade da gestão pública. Personalizamos o exercício dos cargos, incluindo o de prefeito. Na próxima gestão, acertaremos mais as políticas públicas. Elevamos o nível de investimento na cidade. Para se ter uma idéia, a capital tem 70 mil pessoas. Em 2004 chegamos a investir, com recursos próprios, cerca de R$ 18 milhões. Em 2007 chegamos à marca de R$ 96 milhões investidos e nesse ano, até julho, já tínhamos atingindo R$ 90 milhões. São resultados significativos para a cidade.



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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

PT quer saída de Efraim da 1ª Secretaria, Será que o menino é inocente.

PT quer saída de Efraim da 1ª Secretaria


A edição desta quarta-feira (27) do Correio Braziliense trás a notícia de que o Partido dos Trabalhadores já está articulando o afastamento do senador Efraim Morais (DEM-PB) da Primeira-Secretaria. O PT vê aumentarem os indícios de vinculação do parlamentar paraibano com o lobista Eduardo Bonifácil Ferreira, acusado de negocia resultado de licitações realizadas pelo Senado.

Leia a matéria, na íntegra:

O PT começou ontem uma articulação em defesa do afastamento de Efraim Morais (DEM-PB) da Primeira-Secretaria do Senado por causa de sua vinculação cada vez maior ao lobista Eduardo Bonifácio Ferreira, acusado de negociar o resultado de licitações realizadas pela Casa para a contratação de mão-de-obra terceirizada.

Senadores do partido avaliam que ele não tem condições de ficar no posto em meio à investigação do corregedor, Romeu Tuma (PTB-SP), e pressionam para que outras legendas também cobrem uma resposta imediata de Efraim. “Há um sentimento na bancada de que o mínimo que o senador deve fazer é se afastar da Primeira-Secretaria”, afirmou ontem a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC).

A postura do PT começa a refletir, timidamente, em outras legendas. O senador Pedro Simon (PMDB-RS), por exemplo, classificou de “pesado” o material da Polícia Federal que traz referências a Efraim. “Não se pode fingir que não leu. Vamos tomar uma posição”, disse. “É importante que ele (Efraim) venha ao plenário e mostre suas explicações”, ressaltou Renato Casagrande (PSB-ES).

Os parlamentares avaliam que sua defesa terá que ser muito bem sustentada para conseguir mostrar que, apesar de Ferreira cumprir expediente diário no seu gabinete, o lobista agiu sem o seu conhecimento nas negociações com os empresários da Conservo e da Ipanema durante o processo licitatório em 2006. Como primeiro-secretário, Efraim prorrogou milionários contratos com essas empresas até 2009.

Oficialmente, Ferreira não era funcionário do Senado naquela época. Os senadores acreditam que não será fácil o senador paraibano explicar por que Ferreira, que é filiado ao DEM, tinha as chaves de seu gabinete e trabalhava nele em 2006, durante os processos de licitação para fornecer mão-de-obra na Casa. Naquele mesmo período, o lobista foi flagrado em encontros, alguns nas imediações do próprio Senado, com os empresários da Conservo e da Ipanema negociando, segundo a investigação, a vitória delas nas concorrências.

Para o petista Aloizio Mercadante (SP), os indícios contra Efraim devem ser “rigorosamente apurados”. “Num primeiro momento, não vi nada contra o senador. Agora, há evidentes indícios que precisam ser rigorosamente apurados. O corregedor tem que apresentar seu relatório. Se confirmar os indícios, o senador Efraim tem que se afastar”, disse, com um discurso mais cauteloso do que o de Ideli.


Do Correio Braziliense
http://www.portalcorreio.com.br/noticias/matLer.asp?newsId=47347

sábado, 7 de junho de 2008

Ricardo Coutinho, reeleito por unanimidade a presidência do PSB Paraibano

Executiva Estadual do PSB reconduz Ricardo Coutinho à Presidência

Após a realização do Congresso Estadual do PSB, ocorrido no mês de maio em Cajazeiras, interior da Paraíba, o diretório estadual do PSB, realizou neste sábado (7) a sua primeira reunião, na sede do Partido em João Pessoa, onde elegeu a nova executiva do partido para o triênio 2008-2011.
Como era esperado, para a presidência do partido foi reeleito o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho. A surpresa ocorreu pela eleição do primeiro vice-presidente, Edvaldo Rosas, que eleito pela unânimidade dos diretorianos, teve que assinar carta renunciando à presidência do PSB em João Pessoa, para assumir a executiva da direção estadual, já que os estatutos do partido não permitem a acumulação de cargos executivos em duas instâncias.

Como segundo vice-presidente foi eleito o Deputado Estadual Carlos Batinga, seguido de Neto Franca, como terceiro vice. Para a Secretaria Geral foi eleito o ex-chefe de Gabinete Ubiratan Pereira (Bira), fcando Cassandra Figueiredo como primeira secretária de Finanças, Paula Frassinete como secretária de Meio Ambiente, Guilherme Almeida como secretário de Ação Parlamentar, Sandra Marrocos como secretária de Mulheres e Manoel Júnior como secretário de Política Agrária.

Para o lugar de Edvaldo Rosas na presidência do PSB da capital, assumiu o professor Ronaldo Barbosa, que era o primeiro vice-presidente, seguido pelo ex-deputado estadual Chico Lopes, que passa a condição de primeiro vice

Veja abaixo como ficou a composição da executiva do PSB Paraibano:

Presidente: RICARDO VIEIRA COUTINHO;
1ª vice-presidência: JOSÉ EDVALDO ROSAS;
2a vice-presidência: CARLOS ALBERTO BATINGA CHAVES;
3a vice-presidência: JOÃO MONTEIRO DA FRANCA NETO;
Secretaria Geral: UBIRATAN PEREIRA DE OLIVEIRA;
1a. Secretaria: EDIR MARCOS MENDONÇA;
2a Secretaria: JOÃO NOGUEIRA BARBOSA;
1a Secretaria de Finanças: CASSANDRA ELIANE E SILVA FIGUEIREDO;
2a Secretaria de Finanças: IREMAR MATHIAS DA SILVA;
Secretaria de Comunicação e Propaganda: EDNALDO ALVES COSTA;
Secretaria de Meio Ambiente: PAULA FRASSINETE LINS DUARTE;
Secretaria de Ação Parlamentar: GUILHERME ALMEIDA DE FIGUEIREDO;
Secretaria de Organização: ALEXANDRE URQUIZA DE SÁ;
Secretaria Sindical: ALEXANDRE ARRUDA RAMALHO RIBEIRO;
Secretaria de Mulheres: MARIA SANDRA PEREIRA MARROCOS;
Secretaria de Movimentos Populares e Mobilização: TANIA MARIA DE OLIVEIRA BRITO;
Secretaria da Juventude: ÉRICK RODRIGUES AMORIM;
Secretaria de Cultura e Formação Política: JÚLIO CESAR DE OLIVEIRA;
Secretaria Política Agrária: MANOEL ALVES DA SILVA JUNIOR.

Wellington Farias

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Dom Hélder Câmara um icone no Cerviço ao povo de Deus

XI Congresso do PSB homenageia Dom Hélder Câmara
Partido Socialista Brasileiro - PSB

Na abertura de seu XI Congresso Nacional, no próximo sábado (7), o Partido Socialista Brasileiro (PSB) se unirá aos que se identificam com as idéias de justiça social para celebrar o centenário de nascimento de Dom Hélder Câmara, símbolo da Igreja progressista e personalidade marcante da vida nacional. Cardeal-arcebispo de Olinda e Recife, Dom Hélder foi uma das figuras mais polêmicas da Igreja Católica no Brasil. O XI Congresso Nacional do PSB será realizado no Auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, em Brasília.

Durante o Concílio Vaticano II (1962-1965), o “bispo vermelho” – como chegou a ser conhecido – promoveu a articulação entre cardeais e bispos de todo o mundo em favor da inserção da Igreja nos setores populares. Propôs ao papa João XXIII entregar o Vaticano e suas obras de arte aos cuidados da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), como patrimônio cultural da humanidade, enquanto o papa passaria a morar, na qualidade de bispo de Roma, numa paróquia da capital italiana. Assim era Dom Hélder, um homem de fé e simples, que sonhava com uma Igreja que fosse parecida com a comunidade dos pescadores da Galiléia.

Ameaçado de morte em diversos telefonemas e cartas, Dom Hélder nunca se calava. Aproveitava sua projeção internacional, que o levou a ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz por três vezes, para denunciar no exterior o que ocorria no Brasil.

Integralista na juventude, progressista na idade adulta, ele sempre surpreendeu a quem quis enquadrá-lo em jargões. Criador da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), uma das instituições mais ativas na denúncia de violações dos direitos humanos dos anos 60 e 70, sob a ditadura militar dialogou com os generais que o censuravam na mídia e socorreu perseguidos e presos políticos na defesa dos direitos humanos.

Confira mais detalhes sobre o evento no clicando no linck:http://www.psbnacional.org.br/index.php/content/view/1946.html


José Roberto Azambuja - Assessoria de Comunicação do PSB


quinta-feira, 15 de maio de 2008

Eduardo Campos convida militância para assistir ao programa do PSB nesta quinta-feira

15/05/2008 - 09:27
“Reforma Urbana e Políticas Públicas Municipais. Planejando dá certo!” Essa é a linha mestra do programa que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) exibe, nesta quinta-feira (15), em rede nacional de rádio e televisão.


Com dez minutos de duração, o programa vai ao ar às 20h, no rádio, e às 20h30, na televisão. Conta com a participação do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, de parlamentares e de prefeitos do partido, que apresentam as experiências realizadas pela sigla em diversos municípios, resgatando a dignidade e a cidadania. São ações que envolvem projetos em áreas como educação, saúde e moradia e criam cidades mais humanas, com oportunidades iguais para todos.



Segundo Eduardo Campos, “um dos grandes desafios que um partido político pode enfrentar é fazer com que seus integrantes, em especial aqueles que ocupam cargos públicos, se transformem em referência, quando o assunto é a criação de uma sociedade mais justa e solidária”.

Reforma A discussão sobre a reforma urbana foi definida pela direção nacional do PSB, ainda em 2004, ainda quando era presidente o governador Miguel Arraes. “Buscamos a realização de uma reforma urbana que seja totalizante, capaz de agregar projetos que estejam ao interesse da população de todas as cidades brasileiras e, em especial, das grandes cidades, onde existem compatriotas que vivem em condições sub-humanas e que precisam de soluções, de serem promovidos da condição de pré-cidadãos para a condição de cidadãos plenos”, ressaltou o presidente da Fundação João Mangabeira (FJM) e primeiro secretário do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira.

O programa serve, ainda, como referência para todos os pré-candidatos do Partido às eleições de 2008.

“É importante que os militantes e simpatizantes do PSB assistam ao programa e convidem seus amigos e familiares. Esta é uma oportunidade para conhecermos e difundirmos tudo aquilo que o Partido vem realizando”, enfatiza Eduardo.

Gustavo Sousa Jr - Assessoria de Comunicação do PSB

quarta-feira, 12 de março de 2008

Porque a grande mídia tenta a discaracterizar o Movimento Estudantil

A novelinha global responde ao movimento estudantil.....

Esse dias, eu estava num daqueles momentos perdidos, em que você apenas relaxa, fuma um cigarro e fica um pouco mais débil vendo a novela das 8, quando inexplicavelmente, aquilo me levou a pensar(incrível mas as novelas às vezes conseguem isso).

Numa cena, mais um ataque ao Movimento Estudantil, bom mas o que a novela das 8 tem a ver com isso...
2007 foi um ano marcado pelo re-início das lutas estudantis, o ano começa explosivo, logo no seu primeiro semestre a reitoria da maior universidade brasileira é ocupada, e no rastro da ocupação da usp, as unesps também passam por um processo de mobilização e ocupações, sem falar as federais, como a UFAL, com uma ocupação que arrancou da reitoria, 100% da pauta exigida, as ocupações varreram o fantasma do imobilismo, de norte a sul do país, e no segundo semestre... novas ocupações e processos de luta, em todo o páis, os estudantes das mais importantes universidades do país, nas eleições dos DCE's, varreram o governismo, o burocratismo, o imobilismo das direções de suas entidades, e os novos lutadores e lutadoras do movimentos estudantil, que entraram em cena, que foram espancados pela polícia, seguranças e pela(pasmem)...UNE, assumem nas suas mãos a responsabilidade de fazer a luta avançar, assim aconteceu na UFRJ, UMFG, UNB, UEL, UEM, etc, etc, etc...

É óbvio, que em tempos de grandes lutas na América Latina, de provável crise e recessão da economia norte-americana, a nossa "maravilhosa" elite, não ficaria parada, vendo tanta luta assim... e primeiro eles colocaram aquela cena ridicula de uma INVASÃO de reitoria, bom explicarei o porque eu coloquei esse termo, se antes me referia a ocupações, é que de fato aquilo que aconteceu na novela foi uma invasão, visto que não foi organizada de fato pelo Movimento estudantil, e sim por um grupo de professores, que vendo seus espaços de poder na universidade ameaçado fez uma armação contra a dona da faculdade... é importante lembrar que em todas as ocupações promovidas pelo movimento estudantil, na luta real e concreta e não da novela, não existiu vandalismo, a final se nós queremos defender a universidade pública, não podemos cometer atos de vandalismo, como o mostrado na novela...

Depois desse lamentavel episódio da novelinha global, o movimento estudantil é mais uma vez atacado, quando mostra um estudante do movimento, como baderneiro, um cara que não frequenta as aulas, ou seja, tudo o que o senso comum já coloca quanto aos militantes, a globo reforça esse senso comum... e é obvio que uma das emissoras que mais cresceram, graças ao seu apoio à Ditadura Militar, não poderia concordar com a nossa liberdade de manifestação...

A voz que vem de dentro das universidades, sempre irão resistir às mordaças que tentam nos impor, sejam as internas(como as reitorias que chamam a polícia pra agredir seus estudantes), sejam as de fora, como as Globos e Vejas da vida. Sempre estaremos nas nossas trincheiras, defendendo a educação pública, gratuita de qualidade, defendendo uma formação crítica, para que não fiquemos reféns das novelinhas e jornaizinhos a serviço da "nossa grande" elite!!!

"das ruas, das praças, quem disse que sumiu, aqui está presente o Movimento Estudantil"

Fabiano Santos - Ex-Coordenador Geral da Executiva nacional de estudantes de Serviço Social


Fonte:http://poesiaeluta.blogspot.com/2008/01/notas-conectadas-pela-desconexo.html

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

"Brasil Não dependemos mais dos EUA e da Europa" segundo Lula

Lula: 'Não dependemos mais dos EUA e da Europa’.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou o programa de rádio “Café com o presidente”, que foi ao ar na manhã desta segunda-feira (25), para avaliar o saldo das reservas do Brasil.

Lula disse que o país está sólido e blindado o suficiente para encarar qualquer instabilidade econômica estrangeira. “Não dependemos mais dos Estados Unidos e da Europa. Agora exportamos para muitos países do mundo. Isso nos dá tranqüilidade para enfrentar uma crise americana. Encontramos um ponto de equilíbrio”, afirmou.

Crise nos EUA
De acordo com o presidente, o Brasil está pronto e maduro para enfrentar as turbulências da economia mundial.

“Muita gente imaginava que o Brasil iria quebrar. Mas o país está mostrando solidez. Até agora, a crise americana não chegou e não vai chegar. E se chegar, nós estamos preparados para enfrentá-la”, disse Lula. “Durante 20 e poucos anos a economia brasileira não recebeu o respeito internacional”, lembrou.

Na avaliação do presidente, o país deu um passo importante para ser levado a sério no mundo financeiro. “O Brasil sempre foi um país devedor”, recordou Lula.

“Mas o país tem reservas de quase US$ 190 bilhões, superior a tudo o que deve. Temos um saldo positivo de US$ 4 bilhões. Isso dá tranqüilidade para a família, ao governo e ao país. É resultado da seriedade e uma demonstração de que vamos transformar esse país numa grande economia”.

Crescimento
Lula citou como a indústria de veículos como exemplo. “A folha de pagamento na indústria está crescendo. A produtividade também está crescendo. As empresas estão se modernizando. A indústria de veículos, por exemplo, cresceu 15,2%. É o aquecimento da demanda doméstica, da situação do crédito, da ampliação do investimento. Tudo isso resulta em mais empregos. Encontramos um ponto de equilíbrio”, analisou.

Lula estimou ainda que, se o país crescer entre 4,5% e 6,5% ao ano entre 2009 e 2010, a economia se manterá estável por muito tempo. “As condições estão dadas. Importante é crescer de forma equilibrada e constante. Vamos reduzir o desemprego, aumentar o crescimento industrial, a produtividade da indústria e continuar exportando”.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Será que o melhor prefeito do Estado ganha com 100% dos Votos

Aprovação à gestão de Ricardo Coutinho chega a 84,92%

A grande maioria da população de João Pessoa aprova a gestão do prefeito da cidade, Ricardo Coutinho (PSB). É isso que mostram os números obtidos pela Pesquisa Consult – Jornal da Paraíba junto ao eleitorado pessoense. A
administração do socialista tem 84,92% de aprovação. Apenas Apenas 10,25% desaprovam administração do prefeito e outros 4,83% não têm opinião formada.

Os números da aprovação aumentaram em relação ao primeiro levantamento da Consult, realizado em outubro na capital. Àquela época, Ricardo obteve a aprovação de 79,83% dos pessoenses.

O resultado foi adverso para o governador do Estado. Em João Pessoa, 46,25% dos eleitores desaprovam a gestão do tucano Cássio Cunha Lima. Outros 43,92% aprovam e 9,83% não têm opinião formada sobre o tema.

Quanto ao governo do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77,83% disseram aprovar a gestão petista. Os que desaprovam somam 15,67% e aqueles que não têm opinião formada sobre o assunto correspondem a 6,5%.
Estes e outros números relativos ao cenário político de João Pessoa poderão ser conferidos na edição desta terça-feira, 15, do Jornal da Paraíba. O Paraíba.com.br antecipa parte dos dados devido a uma parceria com a Rede Paraíba de Comunicação.A pesquisa Consult ouviu 1.200 eleitores em todas as áreas da capital paraibana entre os dias 5 e 7 de janeiro. A confiabilidade dos dados é de 95%.


Ricardo Coutinho amplia liderança e tem agora 70,25%
A segunda rodada de pesquisas realizada pela Consult junto ao eleitorado da capital paraibana constatou a tendência da primeira aferição. Ricardo Coutinho, do PSB, atual prefeito da cidade, seria reeleito ainda em primeiro turno, sem dificuldades. O candidato à reeleição tem hoje 70,25% da preferência dos eleitores de João Pessoa. O segundo lugar coube ao tucano Ruy Carneiro, com 7,92%.


Na primeira fase da pesquisa, divulgada no dia 21 de outubro passado, Ricardo também liderava, com folga. Àquela época ele tinha 65,58% das intenções de voto, seguido pelo secretário estadual da Juventude, Esporte e Lazer, deputado estadual licenciado Ruy Carneiro (PSDB), com 6,42%. Na terceira colocação, ficou o deputado estadual João Gonçalves (PSDB) com 4,50% das intenções. A ex-deputada Lúcia Braga (PMDB) estava em quarto, com 3,5% das intenções de votos, seguida pelo vereador Aníbal Marcolino (PDT), com 1,67%. Os demais pré-candidatos a prefeito não chegaram a 1%.

A nova rodada de pesquisa da Consult ouviu 1.200 eleitores em João Pessoa entre os dias 5 e 7 de janeiro. Ela foi registrada na 64ª zona eleitoral às 14h30 do dia 7 de janeiro. A margem de erro é de 2,6% e a confiabilidade, de 95%.

A pesquisa faz parte da série Panorama das Eleições 2008, encomendada pela Rede Paraíba de Comunicação. A antecipação de parte dos dados pelo Paraíba.com.br é possível graças a uma parceria estabelecida com a Rede Paraíba. Os dados completos podem ser conferidos na edição deste domingo, 13, do Jornal da Paraíba, já nas bancas na tarde deste sábado.

Confira os números da pesquisa estimulada da Consult para a Prefeitura de João Pessoa.

Ricardo Coutinho – 70,25%

Ruy Carneiro – 7,92%

João Gonçalves – 5,93%

Lúcia Braga – 4,58%

Aníbal Marcolino – 1%

Hervázio Bezerra – 0,42%

Francisco Barreto – 0,25%

Lourdes Sarmento – 0,17%

Rodrigo Soares, Vital Farias, Antônio Radical e Eitel Santiago têm 0,08% cada.
Nenhum – 4,17%


Não sabe dizer (indeciso) – 5,08%

Aceitação de Ricardo Coutinho é maior em bairros periféricos
O prefeito Ricardo Coutinho (PSB), que lidera a preferência do eleitorado de João Pessoa, com 70,25% de acordo com os dados divulgados pela Consult na edição de hoje do Jornal da Paraíba, tem sua maior margem de aceitação junto aos bairros da periferia da cidade. Para efeitos da realização da pesquisa, a cidade foi dividida em seis áreas e o maior percentual de votos dados a Ricardo, 75,4% de acordo com o levantamento da Consult, vem da área 6, integrada pelos bairros Ernesto Geisel, Ernani Sátiro, Costa e Silva, Mangabeira, Valentina, Paratibe e José Américo.

O segundo colocado na pesquisa, o deputado estadual licenciado e secretário de Juventude, Esportes e Lazer Ruy Carneiro aparece com 4,6% nestes mesmos bairros. No geral, Ruy tem 7,9%.


FONTE: www.paraiba.com.br