segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

"Brasil Não dependemos mais dos EUA e da Europa" segundo Lula

Lula: 'Não dependemos mais dos EUA e da Europa’.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou o programa de rádio “Café com o presidente”, que foi ao ar na manhã desta segunda-feira (25), para avaliar o saldo das reservas do Brasil.

Lula disse que o país está sólido e blindado o suficiente para encarar qualquer instabilidade econômica estrangeira. “Não dependemos mais dos Estados Unidos e da Europa. Agora exportamos para muitos países do mundo. Isso nos dá tranqüilidade para enfrentar uma crise americana. Encontramos um ponto de equilíbrio”, afirmou.

Crise nos EUA
De acordo com o presidente, o Brasil está pronto e maduro para enfrentar as turbulências da economia mundial.

“Muita gente imaginava que o Brasil iria quebrar. Mas o país está mostrando solidez. Até agora, a crise americana não chegou e não vai chegar. E se chegar, nós estamos preparados para enfrentá-la”, disse Lula. “Durante 20 e poucos anos a economia brasileira não recebeu o respeito internacional”, lembrou.

Na avaliação do presidente, o país deu um passo importante para ser levado a sério no mundo financeiro. “O Brasil sempre foi um país devedor”, recordou Lula.

“Mas o país tem reservas de quase US$ 190 bilhões, superior a tudo o que deve. Temos um saldo positivo de US$ 4 bilhões. Isso dá tranqüilidade para a família, ao governo e ao país. É resultado da seriedade e uma demonstração de que vamos transformar esse país numa grande economia”.

Crescimento
Lula citou como a indústria de veículos como exemplo. “A folha de pagamento na indústria está crescendo. A produtividade também está crescendo. As empresas estão se modernizando. A indústria de veículos, por exemplo, cresceu 15,2%. É o aquecimento da demanda doméstica, da situação do crédito, da ampliação do investimento. Tudo isso resulta em mais empregos. Encontramos um ponto de equilíbrio”, analisou.

Lula estimou ainda que, se o país crescer entre 4,5% e 6,5% ao ano entre 2009 e 2010, a economia se manterá estável por muito tempo. “As condições estão dadas. Importante é crescer de forma equilibrada e constante. Vamos reduzir o desemprego, aumentar o crescimento industrial, a produtividade da indústria e continuar exportando”.

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