Ricardo Coutinho foi à cidade de Cajazeiras para prestigiar o lançamento do Orçamento Democrático e um programa de micro crédito, uma prática que ele implantou na sua administração.
Em determinado trecho da entrevista ao Correio Debate, Ricardo Coutinho observou que disputou a eleição passada com o apoio de 16 partidos e governa com todos eles. “Porque tive o respeito e a capacidade de chama-los para dialogar, conversar e costurar as coisas. Acho que é assim que deve ser feito. Se outros não fazem, paciência, respeito. Mas nem por isso quero o pior, quero o melhor”.
Temos que pensar nesse Estado com pique e velocidade de fazer com que em 4 anos avancemos 40 anos. Isso pode e deve ser feito a partir do desprendimento das lideranças políticas. Chega dessa historia de ter projeto para o Estado e alguém é contra porque é de outro partido. Pode colocar em cima da minha mesa vários projetos, não tenho problema com isso, se for bom e meu governo e o partido que represento puder contribuir.
O prefeito da Capital observou que políticas públicas são essenciais. “Eu não me imaginaria ser governo se não fosse para democratizar a gestão e colocar o orçamento democrático. Ganhamos a eleição para isso e fizemos isso com muita competência, porque hoje João Pessoa tem o melhor programa de micro crédito orientado do Brasil”, acrescentou Ricardo Coutinho.
A boa qualidade desses programas, segundo ele, está evidenciada nos seus resultados. Em dois anos e meio, disse o prefeito, o município de João Pessoa emprestou mais de R$ 9 milhões, com recursos próprios. “È muito dinheiro em qualquer parte do mundo. E mais: ativando a cadeia produtiva de baixo para cima”, constatou ele.
Para o prefeito de João Pessoa, inverter a prioridade é fundamental. E comentou: “É um instrumento de pedagogia. A população hoje em dia tem consciência de que não adianta o governante dizer que vai fazer tudo o que precisa ser feito, porque a pessoa vira as costas e diz que ele é um mentiroso, um demagogo, porque não existe capacidade financeira de ser fazer tudo”.
O prefeito da Capital foi além: “Agora é preciso o governo ter coragem de estabelecer um diálogo, de dizer não quando é não, dizer a verdade, mas ao mesmo tempo dizer que aquele dinheiro que existe vai ser aplicado de acordo com as prioridades estabelecidas pela população”.
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